Prevenção
O atendimento ao paciente precisa ser humanizado
A empresa humanizada está voltada para seus funcionários e também para o ambiente que agrega valores para obter a maximização dos resultados e promover a melhoria na qualidade de vida no trabalho, visando à construção de relações democráticas e justas.
As empresas que vêm implementando ações humanizadas sob diversas formas revelam alguma sintonia com argumento de Harman (1996), de que a empresa é extremamente adaptável.
Uma gestão comprometida com a humanização leva a empresa a criar processos que contribuem para o desenvolvimento de ações promovam a transformação pessoal e organizacional no ambiente de trabalho. No mundo globalizado, as empresas serão julgadas por seus compromissos éticos, pelo foco nas pessoas e pelas relações responsáveis com o ambiente natural.
Com a experiência de muitos anos na área de saúde, o que mais me chama a atenção é justamente um ponto é tão simples que, muitas vezes, um sorriso, uma palavra de apoio, muda totalmente o desconforto de se estar em um ambiente que, por si só, já é tenso devido à condição colocada para um paciente que está em busca de tratamento.
Hoje a rede de saúde está voltada para a hotelaria e marketing com a intenção de se alcançar asatisfação dos clientes, mas não é só isso que importa. É necessário, sim. Entretanto, o mais importante mesmo é fazer com que o atendimento a esse cliente e seus familiares seja transmitido com carinho, respeito e amor.
Humanizando com atenção voltada para o atendimento
O hospital frequentemente esquece a finalidade pela qual surgiu e que constitui sua razão de ser: o atendimento global à pessoa enferma. A humanização não é simples, pois exige esforço de todas as áreas envolvidas para o bom funcionamento do hospital, pois há problemas que surgem da abordagem exclusivamente física da doença, da formação puramente técnica do pessoal que constitui a equipe hospitalar, da sobrecarga de trabalho e da divisão dos cuidados prestados ao paciente. Sendo assim, a pessoa que antes era tratada como paciente, hoje é tida como cliente do hospital.
Humanizar o atendimento do SUS: é possível?
Um exemplo que ilustra o que digo: se você entrar em um elevador e vir um cliente, muitas vezes ele nem o olha, mais se você der um sorriso e cumprimentá-lo, você verá que a fisionomia dele será bem diferente. O mesmo ocorre quando se entra em um apartamento ou enfermaria e se tem um contato delicado com o paciente. Parece que, à medida que o tempo foi passando, as gentilezas acabaram se tornando perdidas no tempo. Mas esse gesto é tão importante. Um gesto que deveria ser demonstrado o tempo todo, contudo, infelizmente, não tem sido assim no dia a dia. Encontramos nas unidades hospitalares, colaboradores que, muitas vezes, esquecem-se de cumprimentar os clientes e, muitas vezes, só o fazem com os colegas. Ignoram que eles têm a mesma importância.
A humanização hospitalar se preocupa com o bem estar de seus colaboradores e a melhoria da qualidade no atendimento de seus clientes, realizando de forma cortês, descontraída, confortável, segura, competente, com eficiência e eficácia, refletindo um ambiente hospitalar mais humanizado no processo de manutenção e recuperação da saúde. As estruturas organizacionais de uma instituição hospitalar são interligadas em diversos setores em sua complexidade com o objetivo de reabilitação da saúde e superação das expectativas no atendimento de uma equipe multidisciplinar inerente a esse processo de humanização.
Humanizar é adotar uma prática em que profissionais e usuários considerem o conjunto dos aspectos físicos, subjetivos e sociais que compõem o atendimento à saúde. Humanizar refere-se, portanto, à possibilidade de assumir uma postura ética de respeito ao outro, de acolhimento do desconhecido e de reconhecimento dos limites.
A utilização competente e eficaz das técnicas empregadas no atendimento à saúde deve estar associada a uma forma de atendimento que considere e respeite a singularidade das necessidades do usuário e do profissional. Esta disposição para consideração e respeito da singularidade exige sempre algum grau de adaptação e mudança, em contrapartida, abre espaço para a criatividade tão fundamental no atendimento humanizado.
O contato direto que temos dentro da nossa profissão com os clientes, com o nosso paciente e com o meio em que vivemos, é o que mais temos de importante na nossa rotina diária, pois faz parte do resgate de valores que temos a obrigação de reinserir na nossa sociedade. Cada pessoa tem um valor especial, cada pessoa é especial e cada pessoa traz na alma uma riqueza capaz de colocar alívio em um coração amargurado pela dor do corpo.
Por Osielma Barbosa*
Profissional da área de Saúde em Administração, Logística.
Fonte: Dr Carlos Bayma
Prevenção
Afetividade e Adicção
A Afetividade é a forma e o motivo que temos para nos organizarmos no mundo. É através dela que podemos chegar melhor e permanecermos melhores aqui na Terra.
Quando temos a sorte de passar por uma gestação tranquila, internamente e todo o ambiente circundante, é uma maravilha, mas muitos casos de nossos pacientes, já na gestação foi marcado pela dor e sofrimento, vícios, brigas, espancamentos, carências, etc. E, ao sair do ventre materno, o quadro opressor continuou. Fazendo um desenvolvimento caótico, inseguro e violento em muitas crianças, assumindo mais tarde uma personalidade tirana, amedrontada, vingativa, viciada, etc.
Notem que o adicto cobra muita afetividade. Mesmo nos casos em que encontramos uma personalidade arredia, foi a falta de amor adequado que o deixou assim. Muitas vezes, ele se coloca como a vítima do desamor, muitas vezes ele é o causador do desamor, outras vezes ainda ele, de fato, foi aquele que recebeu o desamor e acaba reproduzindo nele mesmo, através da tentativa de matar-se, continuadamente, através dos entorpecentes e ou do álcool que corrói. Quer fugir de tudo e de todos.
Daí encontramos muitos pacientes, intolerantes, inquietos, briguentos, manipuladores, mau humorados, irritadiços. E, nada mais e nada menos, do que almas doentes em que o amor deles adoeceu.
Muitos, nem nasceu o amor, o amor já morreu. Então, a nossa lição seja essa, ensinar o outro a amar. E, aceitar a ser amado sem abusar desse amor, porque quando isso ocorre já não é mais amor, torna-se dor e escravidão de ambos os lados. Quando tornamos o outro dependente da nossa afetividade, estamos doentes e bloqueamos o fluxo divino de atuar em nossa vida, levando o amor para frente. O que nos impede de atingir objetivos melhores em todas as áreas de nossa vida, sem exceção.
Muitos casos, somente o ato de amor é que vai transformar essa alma e chamá-la novamente para o sentido real de nossa existência. Aprender a Amar, Salvar com o Amor, Construir para o Amor. As drogas tiram isso, essa lucidez, essa possibilidade. A própria substância química retira o fluido bom do sangue que percorre os sulcos cerebrais e cardíacos. Por isso, muitos em estado de loucura pela ação da droga não sentem o que a normalidade deveria sentir, o Amor, e a Felicidade.
Sentir é a capacidade natural e saudável para nosso crescimento enquanto pessoa e enquanto filho de Deus. É o que nos torna fortalecidos para enfrentar as dificuldades da vida e apreciar também as alegrias que a vida oferece.
Para muitos dos pacientes terão que ter uma chance de estreitar o relacionamento com um pai que o abandonou, que o trocou por outra família, que o espancava muito, que nunca perguntava nada para ele sobre a escola, sobre seus medos, sobre seus sonhos. Muitos terão que aprender a pedir perdão, para que se dê a oportunidade de nascer o amor no parente adicto, em um coração que nos parece endurecido. Que muitos de nós podemos não mais acreditar que não terá recuperação.
E, o que é amar com carinho? O que é Amar com correção? O que é amar exemplificando? É só falar e não mostrar pelos nossos atos?
Quando é que o nosso ente amado vai valorizar o nosso amor, ou mais uma vez vai jogar no lixo? Mais uma vez vai nos manipular com falso sentimento para conseguir o que quer? Vai nos tiranizar ou conseguir o entorpecente que almeja? Se isso acontecer você ainda não aprendeu a amar.
E, quantas vezes iremos perdoar? Tem limite? E, como se estabelece o limite? É não falar com o filho? É estabelecer que ele(a) não tem mais acesso a conta corrente?
No entanto, é preciso entender a manipulação da afetividade, que muitas vezes, se mostra de modo curioso. Parece que não quer, mas quer. Parece, mas não é.
E, saibam, a nossa tarefa é tudo isso, só isso, e tão complexa de aprender a Amar.
Estabeleçam metas, sejam claros e decididos como vão fazer para vivenciar esse Amor que está em construção na vida de todos nós.
Sueli Moreira
WORKSHOP – RELACIONAMENTOS E FINANÇAS PESSOAIS | 18/09/2016
SAIBA MAIS https: smsvidaesaude.com.br/workshops/
Prevenção
Prevenção as Drogas
UNIÃO DE PAIS E MESTRES NA PREVENÇÃO E COMBATE AS DROGAS
Depois do lar, e dos parentes próximos, a escola é a próxima experiência de inserção social do indivíduo, que acompanha boa parte de sua vida. Necessário se faz o acompanhamento de crianças e jovens que enfrentam alguma dificuldade no ambiente de ensino e muitos desses problemas estão ligados ao inicio de uso de entorpecentes, que muitos pais não sabem lidar, nem o que fazer. Trabalho esse, que junto as instituições de ensino vamos informar, prevenir e recuperar crianças e jovens que começaram a entrar nesse mundo caótico e mortal que é a dependência química.
Essa doença chega de modo silencioso entre os jovens, uma vez que por si só vem carregada de negativismo que seus acolhedores a esconde. Entrando dessa forma na vida de muitos jovens sem nenhum alarde, até que os sintomas começam aparecer em forma de alterações comportamentais como déficit em notas escolares, faltas, desânimos, mudanças de grupos de amizades, desleixos, brigas, sono e apetite alterados, hábitos de higiene diferentes, sumiços, perda de peso, mentiras, contendas, descasos, desaparecimento de objetos, entre tantos outros comportamentos alterados negativamente.
É preciso a ajuda consciente e com muita boa vontade, tanto dos pais quanto das escolas, fazendo parcerias e voltar o olhar para os filhos de todos. É preciso intenso esforço e acompanhamento no desenvolvimento da nossa juventude, para que o mal das drogas não mate o bom fruto do futuro da sociedade.
A liberdade deve ser assistida, as diversões devem ser acompanhadas, as amizades devem interagir entre os adultos e jovens, o estímulo aos programas e lazeres saudáveis, divertidos e amplos devem ser estimulados e olhados bem de perto, para assegurarem um bom desenvolvimento dos mesmos. Estímulo ás competições poli esportivas, comemorações coletivas e festas normais da juventude, regada a bons costumes e alegrias reais, bem como preservação da vida, estímulo a arte, a ciência, ao social, e manutenção saudável da família.
Palestras realizadas a respeito da prevenção de drogas fortalecem jovens, pais e a escola. Trabalhos sociais em que os jovens possam ser inseridos e estimulados ao bom serviço prestado.
Todos devem estar atentos aos dons que seus jovens demonstram para dar condições de ampliar o que há de positivo em cada um e, fazer disso, condições de sucesso e satisfação na vida. Certamente, atitudes como essas a todos beneficiarão.
Prevenção começa com esse olhar.
Sueli Moreira
Contato do Autor
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sueli@ac28672-09434.agiuscloud.net
Adicção, Alcoolismo, Drogas, Prevenção, Vulnerabilidade
O que leva jovens a usarem drogas
Uma das perguntas mais frequentes é o motivo que leva tantos jovens a usarem drogas, uma vez que tem tanta informação disponível sobre o assunto nos meios da vida moderna, principalmente nas grandes metrópoles. E, fica claro que o conhecimento ajuda, porém não encerra o interesse a essa viagem de submundo, quais, as drogas impõem aos seus dominados.
A ausência de pais na vida dos filhos tem sido um dos problemas mais agravantes e que trouxeram consequências desastrosas aos nossos jovens, bem como pais desajustados emocionalmente para lidarem com as diversas demandas da vida e de seus próprios filhos. Muitas vezes, abandonados mesmo com pais morando no mesmo lar. Hora a vida estressante, o pouco diálogo, a ocupação em assuntos de pouca importância, qualidade de convivência ruim, falta de ações familiares de integração e afeto, fazendo pessoas apenas terem nomes, dinheiro, mas ligações afetivas bastante destoadas do que deve ser a proposta paternal e filial. Sem contar dos casos mais drásticos de abandono aos filhos: separações, crimes, violências, abusos, traumas vários, etc.
Umas das portas primárias, mais visíveis é o uso abusivo de álcool precocemente, uma vez que o corpo ainda está todo em formação e a condição cerebral também, atrapalhando a desenvoltura dos jovens e alterando o equilíbrio. Muitas vezes, esse exemplo vem dos próprios familiares que cultivam o hábito de beber, deixando um convite velado ou não para o jovem que está começando sua vida social mais intensamente. E, que agora, algumas coisas passam ser-lhe apresentadas com maior facilidade.
Outra causa para incorrer no uso, são as más companhias, que estimulariam e aguçariam curiosidades a adicção, facilitando a aproximação com os entorpecentes, bem como falsas ilusões para ficar mais desinibido, proporcionar participação e aceitação do grupo inserido, entre outras.
As primeiras drogas, geralmente são ofertadas, para que se conheça e não receba uma negativa logo inicialmente.
No entanto, um fator a considerar é quando o jovem já anda em condições vulneráveis de más companhias, péssima condição familiar e autoestima fragilizada, são pontos para torná-lo muito mais vulnerável a tais aproximações perniciosas. Considerando, certamente que a condição afetiva estando abalada e desestruturada facilita a proximidade e aceitação desses entorpecentes na vida de um jovem.
Outro aspecto bastante marcante é a falta de sentido na vida, um vazio que incomoda e leva o jovem a buscar algo para ocupar esse espaço, vendo nas drogas a fuga dessa dor em que certamente levará a outras dores e vazios piores e inimagináveis.
Sendo assim, qualquer programa de prevenção ou de tratamento a ser ministrado ao jovem acometido, deverá ter esses pontos iniciais a serem tratados com muito cuidado e afinco.
Sueli Moreira
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Prevenção
Reunião com Sidney Cruz (Advogado)
No dia 29 de Novembro final da tarde recebi no meu escritório a Dra. Sueli Moreira e Cicero Silva, o Cicinho, que também foi candidato a vereador pela cidade de São Paulo e obteve 960 votos. A Dra. Sueli desenvolve um belíssimo trabalho de prevenção aos vícios ministrando palestras gratuitas em escolas públicas, associações e ONGs, bem como, oferecendo tratamento psicológico aos dependentes químicos na região e Cidade Ademar. Muito obrigado pela visita, pela confiança e apoio depositados em nosso projeto.#JuntosSomosMaisFortes